Leve chuva do fim da tarde
banha o novo Rio Doce
Cai
com gosto de saudade
da terra molhada
e do sol
do sol de Valadares
Eu não sei do sol
Só sei do azul do céu mais alto
E da melodia das águas
Sem sol em Valadares
Só o flume castanho
Do meu velho Rio Doce
Sem sol em Valadares
Só chuva no fim da tarde
Que molha a rua
E espera quem nunca virá
Lábios secos
Velhos medos
Cessam sem nem começar
Sem sol em Valadares
Autor: Allan Julio (Constante)
Poema integrante do livro:
Antologia Poética Valadares 80 anos.
Edição de Clube de Autores
Ilustração: Prefeitura de Governador Valadares
Eu e Outros de Nós